domingo, 30 de dezembro de 2007

O último da sua espécie

Não sei quem me sou, nem para onde vou
Caminho entre dois mundos tão secretos e profundos
Vaguear mesmo nem sabendo onde estou
Ali numa luz mesmo ao fundo na junção dos mundos

Sei agora para onde devo ir, basta apenas decidir
Contemplar minha destruição
Ou apenas deixar fluir?
No fim acabará toda uma questão...

Para de onde fugi agora devo voltar
Para meu ser voltar a declinar
O outrora perdido, vai voltar
Para nada mais voltar a ser
Apenas a vida voltar a perder

Uma vez chegado por seis anos estará aprisionado
O que outrora sabia pensar
Pensamento não encontrará em nenhum outro lado
Vai apenas ver sua vida declinar
Sem ninguém a seu lado...

Poema retrata realidades irreais mas que ao mesmo tempo podem fazer sentido, não procura por si retratar algo mas ao mesmo tempo retrata tudo. É um misto da historia de Túrin de J.R.R. Tolkien com alguma visão minha..